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Livre, gordo e feliz

Última atualização em 3 de setembro de 2025 Jornalista RenatoGlobol

Feliz - cadeia pra BolsonaroHoje de manhã fui até a pracinha em frente de casa. Fazia tempo que não ia. O lago refletia o céu azul, o sol dourava tudo em volta e a brisa acariciava o corpo. E me bateu uma sensação tão boa, quase um alívio. Me sentia feliz. Na volta, já no estúdio, fiquei pensando: por que será que raramente vou até lá, se sempre me sinto tão bem quando vou? Acho que, no fundo, entendi. Hoje eu acordei livre. E talvez meu inconsciente tenha me levado a celebrar isso.

Amanhã, nesse mesmo horário, um dos personagens mais nefastos da nossa história vai estar diante da Justiça. Jair Messias Bolsonaro, já preso em sua casa, enfim tendo que responder por alguns de seus crimes. Enquanto isso, eu estava ali, caminhando, respirando, gordo, mas feliz.
No fundo, é isso: liberdade não é só um direito, é também uma sensação. Hoje eu senti.
E sabe, pensando mais fundo, percebi que não se trata de ser rico ou pobre, nem de parecer moralmente forte ou fraco. O que importa mesmo é seguir o coração.

Quando não há amor, o que reina é o contrário: trevas, tristeza, maldade, indiferença. Se tudo se resumisse ao dinheiro, então que se suspenda também a justiça, que se enterre a compaixão, que se jogue fora tudo o que não cabe numa etiqueta de preço. Mas não é assim que a vida funciona. O que nos salva são justamente as coisas que não podem ser compradas.
É por isso que hoje, naquela pracinha, eu me senti tão livre, feliz. Porque ali não havia mercadoria, não havia cálculo, só havia céu, brisa e a certeza de que, com tudo isso, a vida já vale.

Veja bem, meu amigo: você pode ir até o bar, tomar uma cerveja gelada, pode acender a churrasqueira, ou, se for vegetariano, saborear os frutos da terra. Pode ser minimalista, pode ser apreciador da boa comida, do amor, do sexo. Você é livre. Não carrega uma tornozeleira física — e, se por acaso tiver uma tornozeleira mental, pode se libertar dela também.
Mas amanhã, nesse mesmo horário, o ser mais abjeto que já vi surgir na nossa história recente estará diante da Justiça. Provavelmente, diante do peso das provas, será condenado. E sua vida ficará marcada como exemplo do que não se deve fazer na vida.

Nossos filhos terão ali um espelho invertido: a figura de alguém que poderia ter escolhido o bem, mas não escolheu. E agora colhe o que plantou.

Feliz-Prendemos o presidente.Enquanto a nós, resta celebrar: viva a liberdade, viva a vida, viva a beleza e a chance de aprender com a história.
E por fim, digo também aos apoiadores de Bolsonaro: eu entendo a frustração de vocês. Entendo, como disse Nietzsche, que os rancorosos sempre têm seus motivos para esperar o fim do mundo em fogo. Mas esses desejos não passam de fantasias de perdedores do sistema — vencidos pela própria insignificância, pela falta de capacidade de construir algo maior.

Lamento por isso. Um sistema socialista, justamente o que vocês odeiam, poderia até oferecer algum espaço, algum consolo aos derrotados e recalcitrantes. Mas agora não se trata de desejo ou ideologia: é a força da lei. É cadeia para Bolsonaro, para os traidores da pátria e para os que tentaram um golpe de Estado. Sem anistia.

E o que eu acho? Eu acho é pouco. E digo mais: sabe o que bolsonarista tem mais? Tem mais é que se danar. (Fu4&r)
Jair Bolsonaro

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