Pular para o conteúdo

Europa Perde Controle? Crises, Colônias e Tensões Geopolíticas

Última atualização em 17 de dezembro de 2024 Jornalista RenatoGlobol

Como a Europa consegue repetir a história entre guerras, crises e conflitos?

Às vezes, a Europa parece um vô sumido, que não aceita que os tempos mudaram. Ah, aqueles dias gloriosos em que podiam mandar no mundo todo sem levantar da poltrona! Pois é, meu caro leitor, parece que o vô se perdeu de vez – e está tropeçando na própria arrogância.

Nós, do Sul Global, assistimos com um baldinho de pipoca, não sem uma pitada de revolta, às tentativas cômicas (e trágicas) dos europeus de se adaptarem ao novo mundo: um mundo onde não são mais os donos da bola. Colonização 2.0? Guerra? Solução energética? Acompanhe o fio – a aula de história repetida acaba de começar.

Primeiro Ato: A Europa e as Colônias que Deram Adeus (Finalmente!)

À França e seus colegas imperialistas, uma mensagem carinhosa: o tempo em que a Europa mandava na África acabou. Mali, Burkina Faso e Níger têm dado – com gosto – um belo “chega pra lá” nos colonizadores disfarçados. Já ouviram falar de independência real? Pois é, está acontecendo.

Quem está no palco agora? A China, investindo pesado em infraestrutura, e a Rússia, com seu Grupo Wagner oferecendo o tipo de proteção que “ninguém pediu”. Uma solução brilhante? Talvez não. Mas para os africanos, pelo menos é um tapa na cara das velhas potências. Olha a França ali, desesperada, tentando salvar o que resta enquanto leva cusparada de revoltas populares.

E é justo, convenhamos. Foram séculos de saques, exploração e mentirinhas de que estavam “levando civilização”. Agora, quem leva um “bonito” fora histórico é a Europa.

Mensagem ao vô europeu: aceitem que dói menos. A era colonial acabou.

Europa falida

Segundo Ato: Alemanha, O Gênio da Própria Desgraça Energética

A Alemanha, que se achava o motor econômico da Europa, parece agora um fusca engasgando na subida. Cópia fiel de uma tragédia anunciada: ao apoiar as sanções contra a Rússia por conta da guerra na Ucrânia, Berlim fechou a torneira de gás barato.

Resultado? Indústrias falindo, preços subindo, e o trabalhador alemão – acostumado à bonança – perdendo o chão. E sabe o que a China faz nesse meio-tempo? Com energia baratinha, os chineses produzem 24 horas por dia, consolidando o posto de “fábrica do mundo” enquanto os alemães correm pra apagar o próprio incêndio.

Sem gás, sem indústria e, logo mais, sem paciência: a desindustrialização está batendo à porta. É a Europa afundando sozinha porque achou que poderia viver com base em sanções e sonhos verdes incompletos.

Terceiro Ato: Europa, o Sul Global Não é Mais o Quintal de Vocês

Ah, o Sul Global… nós, brasileiros, indianos, chineses e afins, às vezes sentimos um misto de orgulho e revolta. Orgulho porque está claro que o mundo mudou. E revolta porque a Europa ainda acha que pode dar ordens, como se fôssemos figurantes no filme deles. Acorda, minha gente!

Enquanto o Brasil se torna protagonista ambiental, a Índia lidera na tecnologia e a China joga um xadrez geopolítico que deixa qualquer um com dor de cabeça, a Europa está ali: sentada, ranzinza, tentando entender como tudo saiu do controle.

Mas sabem o que é engraçado? Quando o Sul Global exige mais justiça e participação no jogo, os europeus ficam com “sede de guerra”.

Preparativos para a Guerra: O Hábito de Sempre

A Suécia manda panfletos, a Finlândia entra na OTAN, e as populações são orientadas a estocar comida e água. Tem cheiro de guerra no ar, e quem é bom de história já percebeu: guerras só surgem quando os poderosos estão em pés de desespero.

Coincidência? Nada disso. A OTAN expande até a fronteira russa, o mercado europeu despenca, e os discursos de “proteção” ganham fôlego.

Tradução livre: não conseguimos nos manter no topo do mundo, então vamos arranjar um conflito para desviar o foco. Vô europeus, já deu pra entender que guerra não resolve nada?

Caminho Alternativo: Aceita Que Dói Menos

Para evitar que a história vire uma reprise de gosto amargo, a Europa precisa de três coisas:

  1. Diplomacia Realista: Falar menos e ouvir mais. O Sul Global está exigindo equidade e não vai parar.
  2. Energia Inteligente: Esquecer soluções imediatistas e investir em cooperação global.
  3. Reforma Interna: Entender que exploração já deu o que tinha que dar. Invistam no próprio quintal, modernizem suas indústrias e fortaleçam suas sociedades.

Se vão fazer? Provavelmente não.

Conclusão: Vovôs Europeus, Façam Melhor!

Europa Pessoas Pobres

A Europa, com seu ar de superioridade desgastado e estruturas que rangem mais que porta velha, tem diante de si uma escolha crítica: reinventar-se ou assistir ao próprio colapso. Chegou a hora de entender que a velha fórmula – colonização, exploração e guerras – não serve mais.

O mundo mudou, e o Sul Global está assumindo seu papel central. A Europa precisa largar o trono imaginário e encarar a realidade: ninguém mais aceita ser coadjuvante no teatro deles. Há espaço para um novo protagonismo europeu? Sim, mas apenas se as potências do Velho Continente aceitarem cooperar, dialogar e – acima de tudo – respeitar.

Em vez de repetir os mesmos erros, que tal inovar? Que tal abandonar o orgulho e assumir a humildade de um mundo multipolar, onde ninguém é dono da bola? É um futuro mais justo e sustentável, mas depende deles darem o primeiro passo.

Até lá, seguimos daqui, com um pé na resistência e outro no progresso, prontos para enfrentar o que vier. Afinal, o jogo virou, e o palco global tem novos protagonistas.

Gostou desse artigo? Comente, compartilhe e vamos seguir discutindo as mudanças que estão moldando o mundo!

Fonte: BBC

Renato Mendes de Andrade
Jornalista – MTB 72.493/SP
Fundador da Globol Jornalismo e Hosting
https://jornalambiente.com.br

 

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *

 

Chave pix: pix@globol.com.br

Clique aqui e doe qualquer valor
🌍Seu Apoio, Nossa Energia🌍

Caros leitores,

O Jornal Ambiente é uma voz dedicada à sustentabilidade e à qualidade da informação. Sua generosidade e a parceria com a classe trabalhadora nos impulsionam.

  • Doações via Pix para “pix@globol.com.br” fortalecem nosso movimento em prol de um planeta mais verde e próspero.
  • Como assinante Premium, você terá acesso a conteúdo exclusivo e interações com nossa equipe.
  • Outra maneira valiosa de nos apoiar é adquirir produtos e serviços de nossos anunciantes, compartilhando nossos valores ambientais. Cada transação fortalece nosso jornal e contribui para a continuidade de nosso trabalho. Juntos, moldamos um futuro sustentável para as gerações vindouras.

pix@globol.com.br

 
 
RenatoGlobol RenatoGlobol