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Redes Sociais: As Ferramentas de Controle com Cara de Amigo

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Última atualização em 9 de janeiro de 2025 Jornalista RenatoGlobol

Soberania digital no Brasil: desafios e soluções

Conectando Pessoas ou Enrolando Trouxas?

Ah, as redes sociais! Essas maravilhas tecnológicas que, segundo os visionários do Vale do Silício, vieram para unir a humanidade em um coro de amor, harmonia e memes de gatinhos. Só que não, né? Porque, sejamos francos, Mark Zuckerberg e companhia não estão exatamente preocupados se você vai reencontrar aquele primo que sumiu depois do churrasco em 2004. Aí entra a questão: até onde vai essa tal conexão? E, mais importante, quem é que tá puxando os cordéis?

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“Ah, mas é de graça”, dizem os incautos. Pois é, meu amigo, não é bem assim. Na verdade, você paga caro. O preço? Sua privacidade, seu tempo e, dependendo do algoritmo do dia, até sua paciência com a tia do Zap que não para de mandar fake news. E o que o nosso querido Zuck—aquele que tem o carisma de uma torradeira—tem a ver com isso? Tudo. Porque ele é o grande maestro dessa sinfonia desafinada que transforma usuários em produtos e dados em ouro digital.

O Monopólio da Boa Fé

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Cê já reparou como as grandes plataformas adoram pregar sobre liberdade de expressão, diversidade e essas coisas todas? Pois é, mas é só dar uma olhada mais de perto que o discurso desmorona mais rápido que castelo de areia na ressaca. Esses contratos de usuário—aqueles que ninguém lê porque, convenhamos, é mais fácil decifrar hieróglifos egípcios—são verdadeiras armadilhas. Contratos leoninos, como dizem os juristas, onde a gente aceita tudo, até vender a alma, em troca de um feed infinito e viciante.

Mas o pior mesmo é a manipulação sorrateira dos algoritmos. Eles não estão ali para te mostrar o que importa. Estão ali para moldar o que você acha que importa. É o equivalente digital de um vendedor esperto te empurrando o produto mais caro da loja, enquanto te convence de que é uma pechincha. E o resultado? Polarização, desinformação e aquela sensação gostosa de estar preso num looping eterno de brigas na internet.

A China Entendeu o Jogo… E Jogou Diferente

Aí vem a China e faz o quê? Cria as próprias plataformas, claro. WeChat, TikTok (antes de virar febre global) e uma série de outras redes sociais desenhadas para manter o controle interno. Se você achou isso um pouco Orwelliano, não está errado. Mas, por outro lado, eles pelo menos têm soberania digital, algo que nós, aqui no ocidente, nem sonhamos em ter. Criticar o modelo chinês é fácil (e até necessário, em certos aspectos), mas ignorar que eles quebraram a hegemonia das Big Techs seria, no mínimo, ingenuidade.

Agora, o Brasil poderia aprender alguma coisa com isso? Poderia. Mas, sabe como é, nós temos uma tendência à dependência—quase romântica—por tudo que vem de fora. Se é americano, então deve ser bom, né? É o tal do complexo de vira-lata digital, que faz a gente preferir se render ao monopólio gringo do que tentar criar algo com a nossa própria cara.

Brasil: Hora de Despertar ou Continuar Dormindo?

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E se a gente, por um momento, imaginasse um Brasil que diz “basta”? Onde redes sociais nacionais, transparentes e éticas, são criadas para priorizar os interesses do cidadão e não de corporações estrangeiras? Seria utopia? Talvez. Mas não custa sonhar. E, olha, nem precisa reinventar a roda. Basta olhar para a própria história do Brasil, onde iniciativas locais—quando recebem incentivo—costumam ser incrivelmente criativas e adaptáveis.

Então, por que não criar redes sociais que respeitem a privacidade? Que dão um “chega pra lá” nas fake news e que eduquem os usuários sobre como usar essas ferramentas de forma crítica? Ah, mas isso dá trabalho! E a gente sabe que aqui, o que dá trabalho costuma ser empurrado com a barriga até que vire emergência.

É Agora ou Nunca

Enquanto isso, seguimos entregando nossos dados e nossa autonomia para quem não tem o menor interesse em nos respeitar. Zuckerberg fala de liberdade de expressão,  “meta-versos” e outras viagens tecnológicas como se fossem a solução para todos os problemas do mundo. Mas a verdade é que, enquanto nós continuarmos passivos, ele e outros gigantes vão continuar ditando as regras. Então, você prefere ser espectador ou protagonista nessa história?

Participe do debate sobre privacidade e soberania digital! Vamos desafiar o monopólio das redes sociais e construir um futuro mais ético e transparente.


Fonte ou Referência:

  • Privacidade em tempos de redes sociais: (im)possibilidade
    Este artigo aborda os desafios da privacidade em redes sociais, destacando como os dados compartilhados podem ser explorados e os riscos associados à manipulação dessas informações.
    👉 Leia no JusBrasil
  • Entenda o que é o algoritmo, e como ele te influencia no mundo digital
    Uma análise clara e prática sobre o papel dos algoritmos no controle de recomendações online, mostrando como eles moldam nossas escolhas e hábitos digitais.
    👉 Confira na Agência Brasil

 

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