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Refugiados do TikTok

Última atualização em 19 de janeiro de 2025 Jornalista RenatoGlobol

Quando a Censura Ensina Geografia e Ironia

A lição de democracia que ninguém pediu

Refugiados do TikTok descobrem a verdade sobre a China pelo RedNote e questionam o sonho americano


As pessoas serem proibidas de usar uma plataforma só porque você não gosta do país de origem dela? Ah, meus caros, nada como o velho clichê de “puxar o tapete para ensinar a dançar”. O governo dos Estados Unidos, sempre com aquele toque sutil de um elefante em loja de cristais, resolveu banir o TikTok, alegando proteger sua sacrossanta democracia. Agora, me diga: tem coisa mais democrática do que impedir o acesso a essa plataforma, sem se importar com o que acontecerá com quem em alguns casos pode estar sobrevivendo do que lá produz e vende?  Isso é tipo dizer que você adora rock, mas só se o guitarrista tocar sertanejo. Ah, a lógica americana, sempre um show à parte.

O Drama dos “Refugiados do TikTok” no REDNOTE

O que ninguém esperava é que essa geniosa manobra criasse os “refugiados do TikTok”. Jovens americanos que, sem o aplicativo para filtrar as bobeiras do dia a dia, decidiram fazer algo impensável: pensar. E o que encontraram? um aplicativo da era do MAO  chamado Red Note e dentro dele uma China real, bem diferente do monstro de olhos puxados que lhes foi pintado desde o berço.

Imagine a cena: você cresce ouvindo que a China é o bicho-papão do mercado global, o grande vilão do século XXI, e descobre que, na verdade, os chineses são… gente boa? Um povo que, vejam só, respeita os americanos mais do que os próprios americanos respeitam uns aos outros. Isso é quase como descobrir que o Papai Noel é seu tio Carlos vestido de vermelho no Natal. Um choque! O Culpado o REDNOTE.

Um Café com a Realidade

Começa a saga desses jovens desiludidos, Pelo Aplicativo Red Note, e em contato com chineses reais, conversaram e puderam comparar a vida dos seus pares chineses com a deles. E, olha, é um tapa de luva. Enquanto 98% dos jovens adultos chineses têm casa própria, nos EUA morar de aluguel até os 40 virou tão normal quanto tirar foto com o Starbucks na mão. Falando em café, na China você paga uma mixaria por um espresso num café de luxo. Nos Estados Unidos, um latte pode custar a metade do salário mínimo. Alguém consegue explicar esse fénomeno econômico sem usar palavrões? Eu não.

Universidade: O Purgatório Americano

E não me façam falar das dívidas estudantis! Enquanto na China o ensino é gratuito, os jovens americanos vivem a triste sina de se endividarem por décadas para estudar. E para quê? Para competir por empregos que mal pagam o aluguel e o plano de saúde. Nos Estados Unidos, a faculdade é tipo um cassino: você aposta alto, mas a casa sempre ganha.

Já na China, o transporte público é rápido, eficiente e barato. E a saúde? Extremamente acessível. Além disso, os alimentos são saudáveis e baratos. Basicamente, tudo aquilo que o americano médio assiste em programas de culinária e pensa: “Um dia, quem sabe…”.

Felicidade: Produto Interno Bruto da Alma

tiktok

Mas o que mais intriga nossos “refugiados do TikTok” é a felicidade. Sim, meus amigos, a tal felicidade que foi vendida como monopólio ocidental está lá, na China, dando tchauzinho. Os chineses enfrentam problemas, claro, mas o fazem como uma sociedade coesa. Já no Ocidente, cada um puxa o cobertor para o seu lado, e quem ficar com frio que se dane.

E enquanto os jovens chineses estão ocupados construindo suas vidas, os americanos estão se afogando em uma poça de disputas políticas intermináveis e uma economia que parece ter sido projetada por um vilão de desenho animado. Pasmem: os chineses não estão tão preocupados com o “sonho americano” quanto os próprios americanos. Quem diria que a censura teria um efeito colateral tão educativo?

Uma Reflexão ácida e inevitável

Agora, pergunto: não é irônico que o país que mais fala de liberdade seja tão bom em censura? Não é genial que os mesmos jovens que zombavam da China estejam agora se perguntando se o “sonho americano” é apenas isso, um sonho? Talvez, só talvez, seja hora de parar de apontar o dedo para o leste e começar a olhar para o próprio umbigo.

E antes que alguém diga: “Ah, mas você está romantizando a China!”, deixo claro: não se trata de idealizar um sistema ou outro. Trata-se de perceber que, enquanto o Ocidente continua se vendendo como o ápice da civilização, a realidade está batendo à porta. E ela não está pedindo licença. Boas vindas REDNOTE. Obrigado Mao (Mao Tsé-Tung), sem você os estadunidenses jamais descobririam o que é luta de classes.


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